Governo busca informações sobre paraibanos em Israel

A guerra entre o grupo palestino Hamas com Israel já pode ter deixado mais de 700 mortos e milhares feridos. Diante dos ataques, o Governo da Paraíba abriu uma campanha para saber se há paraibanos presentes na região de conflito.

A medida, segundo a Secretaria de Representação Institucional em Brasília, é necessária para assistir a todos os cidadãos paraibanos que venham a precisar de ajuda. O contato a ser feito é através do WhatsApp no número: 61 99136-8348.

Ontem, o vice-prefeito de Sousa, Zenildo Oliveira e a sua esposa, Yohana Silveira Oliveira, tiveram que sair as pressas de Israel sob o temor de uma guerra entre o país com o Estado palestino. O casal viajou para Roma de donde deverá embarcar para São Paulo neste domingo (8).

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou que está monitorando a situação das comunidades brasileiras na região. São estimados 14 mil brasileiros residentes em Israel e 6 mil na Palestina, “a grande maioria dos quais fora da área afetada pelos ataques”, diz a nota do órgão.

Segundo o Itamaraty, um brasileiro foi ferido e encontra-se hospitalizado. A Embaixada do Brasil em Tel Aviv está prestando assistência. O órgão informou ainda que a embaixada também está buscando contato com outros dois brasileiros que também estavam em um local atacado.

Em entrevista à TV Brasil, o técnico de ginástica artística Felipe Bichof, que mora em Tel Aviv, disse que o clima é de apreensão. “A cidade está deserta, ainda que Tel Aviv seja uma zona segura nas ruas, não foi declarado nenhum tipo de lockdown, mas as ruas estão desertas, com poucos carros passando”, relatou. Ele acrescenta que só resta esperar. “Uma situação como essa deixa a gente apreensivo, impotente, porque é angustiante ficar dentro de casa sem poder fazer nada”, completou.

Os infiltrados do Hamas tomaram assentamentos próximos à Faixa de Gaza e fizeram reféns. “Como todos sabem, Israel é reconhecido mundialmente por seu poder militar e ninguém imaginava uma situação dessa. Geralmente, quando há infiltrações são por túneis subterrâneos e, em sua maioria, são frustradas. O poder militar israelense dá conta de intervir e são poucos os casos adentrando no país”, disse.

XgBichof acrescentou que o noticiário local mostrou israelenses em bunkers, que entraram na TV ao vivo por telefone. “Foi uma situação que começou a ficar muito tensa. A gente acompanhando pelo noticiário pessoas sussurrando ao telefone: ‘Eles estão aqui, me ajuda!’”, concluiu.

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