O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, concedeu na tarde deste sábado, 10, liberdade provisória para o presidente do PL, Valdemar Costa Neto (foto)
Valdemar estava detido na superintendência da Polícia Federal em Brasília e foi preso em decorrência da Operação “Tempus Veritatis”, na quinta-feira, 8.
Ele passou por audiência na sexta.
Valdemar era alvo de mandado de busca e apreensão, mas as autoridades apreenderam uma arma com registro inválido, o que configura o crime de posse ilegal de arma. Também foi encontrada com ele uma pepita de ouro.
Ainda na sexta, Moraes havia convertido a prisão em flagrante em prisão preventiva, sem prazo para terminar.
Depois de parecer da Procuradoria-Geral da República, o magistrado decidiu pela soltura.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, foram alvos de busca e apreensão da Operação Tempus Veritatis, deflagrada na quinta, 8, pela Polícia Federal.
Além deles, os ex-ministros Anderson Torres, Walter Braga Netto e Augusto Heleno também foram alvos da operação.
Dois ex-assessores de Bolsonaro foram presos. São eles: Marcelo Câmara, ex-ajudante de ordens, e Filipe Martins, ex-assessor internacional do governo Bolsonaro.
Segundo a PF, Valdemar participou da suposta trama golpista para manter Bolsonaro no poder. Não havia ordem de prisão contra ele —o político foi detido em flagrante devido à posse ilegal da arma e da pepita.
Ainda de acordo com a corporação, o partido de Valdemar, o PL, foi instrumentalizado “para financiar a estrutura de apoio as narrativas que alegavam supostas fraudes às urnas eletrônicas, de modo a legitimar as manifestações que ocorriam em frentes as instalações militares”.
Com O Antagonista