Número de pessoas morando sozinhas cresce mais que o dobro em 12 anos na Paraíba, aponta IBGE

De acordo com dados do censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2010 e 2022, na Paraíba, o contingente de pessoas morando sozinhas, em unidades domésticas classificadas como unipessoais (com apenas um morador), passou de pouco mais de 109 mil para quase 228 mil, respectivamente, apresentando um crescimento de 108,6%. Isso contribuiu para que sua participação no total das unidades domésticas aumentasse 6,5 pontos percentuais (passou de 10,1%, para 16,6%, respectivamente). Do total de 227.992 moradores em unidades domésticas unipessoais, a maioria, totalizando 95.576 pessoas (41,9%), tinha 60 anos ou mais de idade. Desses, 57.615 eram mulheres (60,3%) e 37.961 eram homens (39,7%).

Considerando todas as espécies de unidades domésticas, a “nuclear”, formada por apenas um casal, um casal com filho(s) ou uma pessoa com filho(s), apresentou uma leve queda em sua participação no total das unidades domésticas, passando de 66,3%, em 2010, para 65%, em 2022, mas ainda é a espécie predominante na Paraíba. Em seguida, aparece a espécie “estendida” (onde há a presença de algum outro parente), cujo percentual também caiu, de 21,2% para 17%, entre 2010 e 2022, respectivamente. Quanto à proporção da espécie “composta”, caracterizada pela presença de algum não parente, apresentou queda de 2,4% para 1,4%.

A análise das unidades domésticas por número de moradores revela que, em 2022, a grande maioria era composta por até 3 moradores (69,8%), as unidades com 2 moradores apresentando a maior frequência (27,4%). Na comparação com 2010, a pesquisa mostra que as unidades com 1, 2 e 3 moradores, que já eram majoritárias (55,2%) em 2010, ganharam participação no período de 12 anos. Por sua vez, as unidades maiores, com 4, 5 e 6 moradores, perderam participação, as duas últimas apresentando quedas mais acentuadas.

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